Halloween em Buenos Aires: As 5 Melhores Lendas de Medo
O Halloween é um evento tradicional que acontece basicamente nos países de língua inglesa. Porém se engana quem pensa que não se celebre o halloween em Buenos Aires. Nos ultimos anos são cada vez mais as pessoas celebrando essa festividade, de crianças que aproveitam para se fantasiar a adultos que buscam as melhores festas da cidade.
Na comemoração do halloween atualmente, já bem distante de suas origens (há uma origem pagã, que remete à celebração que marcava o fim do verão no calendário celta, e uma origem católica onde se celebrava a festa de todos os santos), podemos notar a presença de muitos elementos ligados ao folclore e em torno da bruxaria. É possível encontrar festas à fantasia pela cidade, e não se assuste se ver de quinta-feira à sábado pessoas fantasiadas pelas ruas a caminho de algum "boliche" (festa, em espanhol).
1) O Golem do Bairro Once
O Golem é uma figura antropomórfica da mitologia judaica formada a partir de matéria inanimada, como por exemplo argila, que ganha vida. É uma parte fundamental do folclore judaico e claro não podia faltar em um dos bairros mais povoados por residentes dessa região. O Bairro Once tem seu Golem. Há quem diga que ele mede mais ou menos 3 metros de altura, e é uma espécie de herói local, que salva as vítimas dos acidentes autmobilísicos e impede roubos.
Conta a lenda que o Golem nasceu em meados do século XVI, feito pelas mãos do rabino Judah Loew ben Bezalel, de Praga. Foram feitos 13 “Golem”s e um veio parar em Buenos Aires, escondido pelo rabino em um anexo de um Hospital em Caballito. Entretanto de acordo com outras pessoas, o Golem atualmente se oculta na escuridão da Travessa Colombo (Pasaje Colombo).
[caption id="" align="aligncenter" width="540"]2) A estação perdida
A Linha A é a mais antiga do circuito de metrô de Buenos Aires. Inaugurada em 1913, existem mil histórias a seu respeito: já se disse que ela teve que mudar sua rota devido ao encontro de um misterioso cemitério subterrâneo, que é possível ver o fantasma de uma noiva a determinada hora entre determinadas estações, que se ve o fantasma de operários soterrados em um desabamento em uma estação que nunca chegou a ser construída, e muitas outras coisas. Porém com certeza a lenda mais interessante da línha A é a da estação perdida.
Alguns pensam que se trata das estações Pasco Sur e Alberti Norte, que foram clausuradas na metade do século passado ao comprovar-se que o metrô não era muito eficiente com tantas paradas a curta distância. O fato é que hoje em dia essas estações ainda podem ser vistas ao se andar pela línha A, e claro, existem muitas testemunhas que afirmam com toda a certeza que já viram em algum ponto do recorrido da línha uma estação totalmente iluminada, com pessoas vestidas com roupas de época, esperando por um trem que nunca vai chegar.
[caption id="attachment_8926" align="aligncenter" width="675"]3) O Zelador do Cemitério da Recoleta
No ano de 1910, o zelador do Cemitério da Recoleta, David Alleno, se suicida. David estava tão fascinado com as esculturas do cemitério, que até hoje seguem atraindo turistas, que desenvolveu uma obsessão: desejava com toda sua força que uma dessas esculturas fosse sua eterna morada.
David começou a juntar dinheiro para comprar o seu lugarzinho eterno no cemitério e chegou a viajar a sua cidade natal para encomendar uma escultura dele mesmo, digna de estar ao lado das estátuas consideradas por ele obras de arte no Cemitério da Recoleta. Quando a escultura foi terminada, se esculpiu em sua base: “fue cuidador del cementerio desde 1881 hasta 1910”, e ao final deste mesmo ano suicidou-se. Os seguintes zeladores noturnos do cemitério afirmam ver o fantasma de David perambulando pelos corredores admirando as esculturas até hoje.
[caption id="attachment_8927" align="aligncenter" width="675"]4) A Dama de Branco - Luz Maria García Velloso
Várias cidades tem suas lendas da Dama de Branco, é uma figura típca do folclore urbano de vários lugares. Sempre envolve é a história de uma mulher que se encarrega de pregar uma peça aos homens solteiros, devido a alguma decepção amorosa que sofreu em vida.
Uma das Damas de Branco de Buenos Aires é Luz Maria García Velloso. Morreu em 1925 com 15 anos e foi enterrada no Cemitério da Recoleta. Diz a lenda que por muito tempo após sua morte Luz, ou melhor, seu fantasma, conhecia a vários jovens, que acabavam convidando-a para dar uma volta ou tomar um café. Após um lindo encontro, a dama de branco dizia sentir-se com frio, e o rapaz gentilmente oferecia seu casaco. Ela, acidentalmente, derramava algo no casaco e prometia devolvê-lo no próximo encontro. Quando o rapaz chegava na casa de Luz para buscá-la para o tal próximo encontro e recuperar seu casaco, era informado pela mãe da moça que ela já havia falecido há muito tempo. Os rapazes iam correndo ao cemetério certificar-se de que a história era verdadeira, e ao encontrar o túmulo de Luz encontravam também aí em cima o tal casaco manchado.
[caption id="attachment_8928" align="aligncenter" width="675"]5) A Dama de Branco - Rufinita Cambaceres
A outra dama de branco é Rufinita Cambaceres. Existem várias versões de sua história, uma delas é esta: Com a morte de seu pai, sua mãe viúva, Luisa, passou a ter um caso secreto com Hipólito Yrigoyen, futuro presidente da Argentina. Hipólito frequentava a casa de Luisa e Rufina, o que acabou alimentando a paixão da menina por ele, sem saber do relacionamento com sua mãe. Em maio de 1902 Rufina elebrava seus 19 anos. Nesta noite em que celebrariam todos o seu aniversário no Teatro Colón, Rufina sonhava com a declaração de Hipólito e então uma amiga lhe abriu os olhos contando o que todos já sabiam, o amor entre Hipólito e Lucia.
Diz-se que o susto e a decepção de Rufina paralizaram seu coração. Os médicos concluíram a morte da menina, e a família a enterrou no cemitério da Recoleta, no mesmo túmulo onde estavam os restos de seu pai.
Na noite seguinte o zelador do cemitério escutou alguns ruídos vindos da cripta de Rufina. Ao olhar mais de perto percebeu que o caixão havia se movido do lugar original. Pensando que o movimento e o ruído foram causados por mais um dos gatos que vivem pelo cemitério, o zelador não deu muita atenção ao caso e só comunicou a família no dia seguinte. Bom, a conclusão é que alguns dias depois abriram o caixão de Rufina para certificar que tais ruidos não foram uma tentativa de roubo já que ela foi enterrada com suas jóias, e todos se espantaram com o que viram. O corpo da menina estava virado, e seu rosto e corpo arranhados, assim como a tampa do caixão.
Rufina na realidade foi vítima de catalepsia e acordou na escuridão de seu caixão um dia depois de ser enterrada. Dizem que a jovem Rufina vaga entre os túmulos do cemitério pela noite, chorando por amor com seu coração em pedaços, ainda com as jóias e roupas com que foi enterrada um dia depois do seu aniversário.
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Por: Anna Flavia de Castro
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